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RIACHUELO: Casa abandonada de um ex-governador do Estado é lembrada nas redes sociais

Casa onde morou o governador Juvenal Lamartine sofre com a ação do tempo e descaso do poder público.
 Há anos esta Casa onde morou o governador Juvenal Lamartine sofre com a ação do tempo e descaso do poder público (Foto: Sezimar Fonseca)
As condições físicas e estruturais da casa que pertenceu ao governador Juvenal Lamartine nos anos de 1928, sofre com a ação do tempo, está entregue ao abandono. Esta semana, eu Sezimar e meu pai, Armando, visitamos e nos deparamos apenas com ruínas.
Conhecida pela famosa Fazenda Lagoa Nova, ela fica na divisa entre os municípios de Bento Fernandes e Riachuelo. A propriedade chegou a ter 100 moradores.
Esta fazenda tem um dos maiores açudes da região, que na época do seu proprietário, engordava bois com batata doce, cultivada no referido reservatório. Alguns desses animais chegaram a pesar 31 arrobas.
Na época, chegou a funcionar a fábrica do leite Lagoa Nova, que hoje se encontra com produção limitada de leite. Na atualidade a propriedade pertence aos agricultores familiares  que dividiram em agrovilas: Agrovila Quintururé, Furnas, Eliziel Palhares e Nova Descoberta (arisco).
O empreendimento tem uma ligação com o INCRA, e é percebido a ausência de políticas de restruturação para o resgate histórico do lugar.
DO BLOG: PORTAL BENTOFERNANDENSE
O blog comenta:
A bela propriedade, que foi palco da vida do ex-governador Juvenal Lamartine e, consequentemente, da História do Rio Grande do Norte, não pode sofrer intervenção do Município de Riachuelo por dois motivos: 1º) Ainda é uma propriedade privada, e, ao que parece, parte dela foi desapropriada pelo INCRA, para assentamentos dos sem-terra, tornando-se Agrovila Lagoa Nova; 2º) Trata-se de propriedade que deveria ser considerada como Patrimônio Histórico e Cultural pelo Governo do  Estado do Rio Grande do Norte, podendo ser cuidada pela Fundação José Augusto ou pelo Instituto Histórico e Geográfico do RN.
Logo, o Município de Riachuelo, infelizmente, pelas evidências relatadas, não pode intervir numa importante propriedade, porque depende da iniciativa de órgãos maiores, com orçamentos mais expressivos. 
Se houvesse iniciativa do ente estatal, através desses órgãos, no sentido de efetuar o tombamento da propriedade, o Município poderia participar de um importante projeto cultural, como parceiro, mas depende, inevitavelmente da iniciativa desses órgãos.
EM BREVE MAIS INFORMAÇÕES SOBRE ESSE PATRIMÔNIO HISTÓRICO ESTADUAL QUE ESTÁ LOCALIZADO EM NOSSO MUNICÍPIO. AGUARDEM OS ACONTECIMENTOS.

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