Governador diz que PM vai entrar em Alcaçuz e fazer 'paredão humano'
No último final de semana, 26 pessoas morreram em uma rebelião --nesta quinta, houve outro confronto entre as facções, também com mortes, mas o número de vítimas não foi informado.
A intenção, diz o governador, é "permitir a construção de uma parede física para separar o PCC do Sindicato do RN”. Faria disse ter sido ameaçado pela facção paulista de que iriam "tocar fogo em Natal" se houvesse a transferência dos seus chefes para presídios federais. O governo anunciou na quarta que havia pedido à Justiça a transferência. À noite, uma série de ataques ocorreu em Natal a ônibus e delegacias, entre outros.
A seguir, trechos da entrevista:
Evitar matança
“A curto prazo agora é evitar uma nova briga, uma nova matança entre eles. Por isso nós vamos entrar daqui a pouquinho, a operação vai começar já já. Em um segundo momento vamos transferir os presos das facções para presídios separadamente.”
Desafio
"O Sindicato desafiou o governo, assim coimo o PCC também me desafiou, a minha integridade, se eu tirasse presos da Alcaçuz”.
Negociação?
“Não houve negociação. Até porque ontem eu estava em Brasília, cheguei aqui ontem no final da tarde. Tanto é que o PCC me ameaçou, disse que ia tocar fogo em Natal. A mesma coisa o sindicato. Ou seja, se tivesse tido negociação Natal não estava sendo agora incendiada.”
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